7.2.06

As ruas não mentem, crianças também...


Embora o Governo queira mascarar a realidade brasileira, com inaugurações e discursos, são 11,5 milhões de crianças e adolescentes que vivem em estado de pobreza absoluta. Nas ruas desenvolvem várias atividades a fim de ajudar na reda familiar. Muitos sustentam sozinhos toda a família. AQUI

9 comentários:

Anônimo disse...

essa realidade é impossível de ser escondida, vejo todos os dias nas avenidas de SP. As autoridades deveriam ser responsabilizadas criminalmente por esse descaso.

Santa disse...

Toque, tenho uma tarefa pra você. Tá lá no blog.
Bjs

Maria Oliveira disse...

Toque vou repetir aqui o que disse no blog do Moita, por sinal, muito bom!

A Santa brinca com a gente e só assim conheço novos blogs. Esta moça (??)é uma golpista, quer misturar lê com crê em uma panelada só e aposto que está dando gargalhadas (já que diz gostar tanto de blogueiros humoristas). O jeito é a gente preparar uma daquelas "Santa? Quem diria, acabou no Irajá" :)))
Beijinhos

Moita disse...

Toque

Agora não tem mais jeito.

Você viu as minhas. Agora não me venha com essa manias de "não pagar as segundas", de "comprar sapatos" feito a Imelda. Nada disso. bota as MANIAS.

Ah! Esse toque é masculino ou feminino. Desculpe não sei.

Abraços.

Moita disse...

Toque

Agora que vi seu comentário, foi que descobri que és uma belissima mulher.

Agora troque aquele abraço aí de cima por um beijo tocado. Sem re..toque. Ah! E deixa o abraço junto. Fica melhor.

beijos de toque.

Anônimo disse...

Jean Scharlau - artigo, sobre livro recém lançado que trata do assunto. Todo o artigo (Guilherme Fiuza - Nomínimo) é muito bom. Para lê-lo todo, clique no atalho acima. Trechos importantes sobre números.

A cruzada de Neves contra o miserabilismo não tem nada a ver com dourar pílula ou síndrome de Poliana. “Pegando no tranco” tem mais de 100 páginas só de soluções e propostas estratégicas, que passam ao largo de possíveis classificações à direita ou à esquerda. O que o autor não tolera são os diagnósticos paralisantes, que acredita terem se tornado uma cultura, talvez devido ao apelo emocional, quase estético, do alarmismo. O que é bom para Hollywood não é necessariamente bom para as políticas sociais, indica.

Entre os mitos analisados no livro está o da população de rua no Brasil. Em meados dos anos 80, a partir de um coquetel colhido em variadas fontes, formais e informais, a Unicef estimava haver 7 milhões de meninos de rua no Brasil. Logo o Consortium for Street Children, uma rede de ONGs para captação de recursos assistenciais no Reino Unido passou a trabalhar com o índice de 8 milhões. A rede de pastorais associadas à International Christian Organizations calculou em 12 milhões e, a partir de novas projeções, ONGs e imprensa internacional passaram a trabalhar com o número de 15 milhões de meninos de rua, quando a população nacional era de 150 milhões de habitantes – isto é, 10% dos brasileiros.

No início dos anos 90, diante da profusão de entidades voltadas ao tema e da baixa eficiência no combate ao problema, alguns estudiosos, como Herbert de Souza, Betinho, do Ibase, resolveram colocar uma lupa sobre essa estatística. Surgiu uma força-tarefa de recenseadores para mapear as ruas e localidades onde os meninos se concentravam nas grandes cidades, e montaram-se operações de medição instantânea, com intervalo de poucas horas, para cobrir e fazer o levantamento de todas as áreas inventariadas. O pente-fino estatístico chegou ao número de cerca de 20 mil crianças de rua nas cidades brasileiras. Os outros 14.980.000 estavam apenas no imaginário dos homens de boa vontade.

Abraço.

Jean Scharlau disse...

Toque, este atalho que indicaste no post tem desenhos bonitos feitos por crianças, mas os dados ...

Quadro 1 - bastante fantasioso.
Quadro 3 - ``milhões de famílias catam papelão`` - piada.
Quadro 6 - ``11,5 milhões de crianças E ADOLESCENTES vivem em POBREZA ABSOLUTA``
Quadro 8 - `` No Brasil temos 4 milhões de crianças e adolescentes nas ruas.``
Quadro 10 - ``Existem no Brasil um total de 800 mil meninas nas ruas. 500 mil em estado de prostituição``
(então, segundo o quadro 8, seriam 3 milhões e 200 mil meninos - 4 meninos para cada menina)

Último quadro - ``BIBLIOGRAFIA
- Revista Veja, Agosto/1991;``
(Ah bom!)

Entretanto, embora eu tenha ficado contente pelas boas informações do artigo do Fiuza, enquanto houver um niño en la caje, deveríamos incomodar-nos. Talvez um de nós fizesse alguma coisa. Quem sabe ler esse livro faça alguma diferença.

Abraço - Jean Scharlau.

Ah, quanto às manias, nem sei se devo agradecer pelo convite de amiga ursa. Vai demorar um pouco, pois vou ter que prestar atenção a mim mesmo para responder, e eu sempre estou noutra - taí, a primeira mania.

Jean Scharlau disse...

Cara Toque, não acho informativo, digamos assim, divulgar informações de 1991 como se fossem de hoje para jogar pedras neste governo. Este tipo de oposição não serve a ninguém.

No período de agosto a setembro de 2005, quando foi feito o último levantamento pelo MDS, o controle da freqüência escolar de crianças e adolescentes beneficiados pelo Bolsa Família chegou a 10,3 milhões de alunos. Desse total, apenas 2% dos alunos atendidos não apresentaram justificativa para a ausência em mais de 15% das aulas.

Os dados recentes mostram também, informou o Ministério do Desenvolvimento Social, que houve crescimento no número de municípios e de escolas que enviaram dados ao sistema. No último acompanhamento, 99,7% das prefeituras informaram sobre a freqüência dos alunos. Apenas 15 municípios não enviaram os dados ao sistema de controle. A freqüência é obrigatória em pelo menos 85% das aulas.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Toque das ruas disse...

Jean,
O link não esconde a data e é feito por uma organização não governamental que faz o que o governo de antes e o de hoje não faz - cuidar das crianças. Não posso te responder como gostaria porque fui ao teu blog e está bloqueado o comments. E este espaço é reservado aos visitantes.

Fiuza,
Por favor use o blog do Jean para trocarem elogios. Não sei se percebeu aqui é o do Toque das ruas. Obrigada.