
Para o procurador do Ministério Público do Trabalho de Campinas, Ricardo Garcia, ainda assim a situação do trabalho infantil no campo não deve ser subestimada. Ele admite que desde o final da década de 1990 os números melhoraram bastante, principalmente nas grandes lavouras, mas relata que ainda existe abuso e perigo para os menores em regiões do Estado de São Paulo. " Quanto menor a cultura, mais desorganizada e mais distante dos centros urbanos, maior o número de crianças trabalhando", avalia.
Emilio Sant'Anna/ O Estado de São Paulo